A professora mandou os alunos fazerem uma composição sobre o tema sexo
e assuntos relacionados com esse tema. No dia seguinte, cada aluno leu a
sua composição:
A da Joana era acerca de métodos contraceptivos, a do Zé 'falava' da
masturbação, a Joaquina escreveu sobre rituais sexuais antigos,
etc...
Chegou a vez do Luizinho:
- Então Luizinho, fizeste a composição que eu mandei?
- Sim Sra. professora.
- Vá, lê lá então!
E o Luizinho começou a ler alto:
- 'Era uma vez no velho Oeste, há muitos, muitos anos. No relógio da
igreja batiam as 19h. Nuvens de poeira arrastavam-se pela cidade
semi-deserta. O Sol ofuscava o horizonte, e tingia as nuvens de tons de
sangue.
De súbito, no horizonte, recortou-se a silhueta de um cavaleiro...
Lentamente, foi-se aproximando da cidade...
Ao chegar à entrada, desmontou.
O silencio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas.
O cavaleiro chamava-se Johny! Vestia todo de preto, à excepção do lenço
vermelho que trazia ao pescoço e da fivela de prata que 'prendia' os dois
revolveres à cintura.
O cavalo, companheiro de muitas andanças, dirigiu-se hesitante por uma
poça de água...
PUM! PUM! PUM!
O cheiro a pólvora provinha do revólver que já tinha voltado para o coldre
de Johnny. Johnny não gostava de cavalos desobedientes!
Johny dirigiu-se para o bar.
Quando estava a subir os três degraus, um mendigo que até ali dormia,
tocou na perna de Johnny e pediu uma esmola...
PUM! PUM! PUM!
Johnny não gostava que lhe tocassem! Entrou no bar.
Foi até ao balcão, e pediu uma cerveja. O barman serviu-lhe a cerveja.
Johnny provou...
PUM! PUM! PUM!
Johnny não gostava de cervejas mornas! As outras pessoas olharam todas
surpreendidas...
PUM! PUM! PUM!
Johnny não gostava de ser o centro das atenções! Saiu do bar.
Deslocou-se até ao outro lado da cidade para comprar um cavalo.
Passaram por ele um grupo de crianças a brincar e a correr...
PUM! PUM! PUM!
Johnny não gostava de poeira e além disso as crianças faziam muito
barulho! Comprou o cavalo, e quando pagou, o Sr. enganou-se no troco...
PUM! PUM! PUM!
Johnny não gostava que se enganassem no troco! Saiu da cidade.
Mais uma vez a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez com o Sol
já quase recolhido.
O silêncio era pesado.
FIM
O Luizinho calou-se.
A turma estava petrificada!
A professora chocada pergunta:
- Mas...mas...Luizinho...o que esta composição tem a ver com sexo?
Luizinho com as mãos nos bolsos, responde:
- O Johnny era fo...di...do...
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